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Nélio destaca apoio do Estado e União em ações para amenizar problemas causados pela estiagem que assola zona ribeirinha de Santarém

Portal OESTADONET - 16/11/2023

A vinda do governador Helder Barbalho e dos ministros Jader Filho, das Cidades, e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, ao município de Santarém, no oeste do Pará, foi bastante comemorada pelo prefeito Nélio Aguiar, nesta quarta-feira (15). Desde que a estiagem severa começou na região e afetou a vida de milhares de pessoas no município, que o chefe do executivo municipal liderou a força-tarefa da Prefeitura para garantir apoio e assistência às famílias atingidas. O apoio do Estado e União é fruto desse empenho em prol de quem mais precisa nesse momento de escassez de água.

 

 

 

 

Foi após as articulações feitas pelo prefeito de Santarém e do secretário regional de governo José Maria Tapajós, que a ajuda chegou. Primeiro com o governador Helder Barbalho que, após reconhecer a situação de emergência de Santarém e de outros municípios, designou ajuda humanitária com kits de alimentos e higiene. Agora, com a visita dos ministros Jader Filho e Waldez Góis, as ações em favor das pessoas afetadas pela seca são bem-vindas. 

 

 


Governador Helder e o secretário regional José Maria Tapajós

 

 

O prefeito Nélio Aguiar lembrou, hoje, ao comentar a visita do governador e dos ministros, que esta foi a terceira agenda de Helder Barbalho esta semana em Santarém. Para ele, essa é a certeza que a população impactada pela estiagem está sendo bem assistida tanto pela prefeitura, quanto pelo governo do estado e governo federal. 

 

“Só essa semana já é a terceira agenda do governador na cidade. A gente só agradece. A gente sabe que em momentos como esse, o desastre da natureza, as coisas surgem de repente, as dificuldades. A nossa capacidade de resposta é limitada. É o momento, realmente, de a gente unir todos. E graças a Deus, isso nós temos nesta ação articulada para garantir a assistência que a nossa população”, disse o prefeito Nélio Aguiar.

 

 


Governador Helder fala aos prefeitos no auditório da ACES

 

 

A seca é considerada uma das maiores dos últimos 15 anos. Centenas pessoas ainda estão isoladas em comunidades de várzea e rios. Muitas enfrentam dificuldades para conseguir água potável e comida. A ajuda recebida do Estado e agora do governo federal tem sido essencial nesse período em que as pessoas não conseguem pescar e nem se locomover pelos rios da região. 

 

No dia 5 de outubro, o prefeito assinou o primeiro decreto, colocando Santarém em situação de emergência. No dia 11 do mesmo mês, o segundo decreto ampliou a condição em seis regiões do município, além do distrito de Alter do Chão.

 

As ações da prefeitura no socorro às famílias afetadas pela estiagem severa foram imediatas. O próprio prefeito visitou diversas comunidades na região de várzea, conversou com moradores e conheceu de perto a realidade pelas quais centenas de pessoas estão enfrentando desde então. A prefeitura disponibilizou motobombas, caixas d'água e outros itens para ajudar a amenizar o drama dos moradores. 

 

Além disso, o prefeito foi a Belém e Brasília em busca de apoio para socorrer às comunidades de Santarém que sofrem com os efeitos da estiagem. A crise hídrica impactou diretamente a vida das pessoas que dependiam da pesca e da agricultura para sua subsistência, causando impactos social e econômico. 

 

APOIO FEDERAL

 


Ministros Jader Filho e Waldez Góes: combate à estiagem

 

 

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, esteve em Santarém para prestar apoio à população atingida pela estiagem e discutir ações emergenciais para auxiliar municípios paraenses que têm sofrido fortemente com a falta de chuvas. Em companhia do ministro das Cidades, Jader Filho, do governador do Pará, Helder Barbalho, de parlamentares, prefeitos e lideranças comunitárias, ele reforçou a determinação do presidente, Luiz Inácio da SIlva, de acompanhar de perto a situação e colocar todos os ministérios a serviço da população da região Norte, que tem sofrido com a estiagem.

 

"Atualmente, a Amazônia tem 120 municípios vivendo essa estiagem. Por determinação do presidente Lula, em parceria integral com o governo do Pará e os prefeitos das diversas regiões, o Governo Federal está atuando para amenizar esse sofrimento", afirmou o ministro Waldez Góes. "Isso deve ser ampliado, porque está previsto que a estiagem atinja Roraima, agora em dezembro, somando-se ao Amapá e ao Amazonas, que também estão passando por esse período", completou.

 

Até o momento, 20 municípios paraenses já obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência devido à estiagem, e um por causa da seca. Confira a lista completa aqui. Por meio da Defesa Civil Nacional, o MIDR já liberou quase R$ 18 milhões em recursos para ações de assistência humanitária, como compra de cestas básicas e água potável.

 

A comitiva desembarcou no aeroporto de Santarém e se deslocou para o ponto de assoreamento na Bacia do Amazonas. Em seguida, visitou a comunidade ribeirinha de Igarapé da Praia, fortemente atingida pela estiagem, com a intenção de reconhecer as necessidades das famílias que vivem na região. Logo após, o ministro Waldez Góes e a comitiva se reuniram com autoridades locais para discussão das medidas emergenciais.

 

A pescadora Jessica dos Santos, de 29 anos, nasceu na comunidade e, pela primeira vez, passa por problemas de falta de chuvas. Ela destaca a situação difícil pela qual a população local tem passado. “É uma situação crítica para todos os moradores daqui. A nossa maior dificuldade é a água potável”, explicou a pescadora. “A seca do rio afetou muito porque a gente fica impossibilitado de pescar. Todos os lagos secaram”, acrescentou.

 

O ministro das Cidades, Jader Filho, enfatizou que as ações de apoio à população das cidades atingidas continuam de maneira firme. “Essas ações para mitigar o sofrimento da população estão a todo vapor. Celeridade para o reconhecimento de situação de emergência, auxílio extraordinário para pescadores, entre outras. Tudo para fazer com que comida, água e combustível cheguem mais rápido a essas pessoas”, afirmou Jader Filho.

 




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