![Banpará energia solar julho 2024](https://www.oestadonet.com.br/images/banners/2f429203af3a0e05e72e78aeedd94d86.gif)
Mortes de peixes nos lagos e rios da região continuam sendo registradas em Santarém e Óbidos; vídeos
Milhares de peixes apareceram mortos, esta semana, na superfície de um lago da ilha do Praião, proximo ao Bom Vento, na região do Aritaprera, em Santarém, no oeste do Pará. Foi o primeiro registro feito pelos moradores de morte de pescado em grande quantidade nessa localidade em razão da seca que assola a região.
A estiagem severa, além de causar a morte de muitas espécies de peixes, compromete navegação e isola comunidades pesqueiras. Estima-se que mais de 30 mil pescadores que vivem da pesca artesanal foram afetados pela seca dos rios.
A pesca é a principal atividade econômica para muitas comunidades e a fonte de alimento da maioria das pessoas que residem nas regiões de rios.
No mês passado, o Portal OESTADONET mostrou registros de morte de várias espécies de peixes em lagos e rios dos municípios de Alenquer e Prainha. Mas há relatos também de mortandade de pescado em grande quantidade em outras cidades. Veja o video:
Em Óbidos, os moradores fizeram registros de peixes mortos no Lago do Paru, um dos principais mananciais da comunidade. Cerca de três quilômetros da margem do igarapé estavam cobertos por peixes mortos, conforme os registros feitos pela Colônia de Pescadores Z-19, no último dia 26.
Lago Paru/Óbidos
Além da mortandade de peixe, outra preocupação dos moradores é com a qualidade da água que, segundo eles, ficou imprópria para consumo devido à putrefação das espécies mortas.
A principal explicação para a morte de peixes está relacionada às altas temperaturas e falta de oxigênio das águas, que dificulta a sobrevivência das espécies aquáticas.