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Ex-PM, motorista que deu apoio a executores de ciganos é preso em Belém

PORTAL OESTADONET - 02/02/2024

Edevanilson, expulso da PM, foi preso em Belém - Créditos: Divulgação

 

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (1), o ex-policial militar Edivanilson da Silva Moraes, suspeito de participar do triplo homicídio e na dupla tentativa de homicídio, em 28 de dezembro do ano passado, em uma residência no bairro Caranazal, em Santarém, no oeste paraense. Ele foi preso no bairro Mangueirão, em Belém, em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal de Santarém.

 

Edivanilson é ex-policial militar. Ele havia entrado para a PM no dia 03 de setembro de 2010, como soldado. No dia 23 de dezembro de 2021, ele foi expulso da corporação por furto de combustível. Ele é conhecido pela alcunha de "Peba".

 

Conforme a apuração do Portal OESTADONET, Edivanilson da Silva era o motorista que deu apoio logístico aos criminosos no dia da execução dos ciganos. Foi ele quem dirigia o veículo que levou os dois atiradores até a casa das vitimas e aguardou a execução do crime no interior do automóvel, para dar fuga aos executores.

 

Com a prisão de Edivanilson, já são três os envolvidos nas mortes de Ernizon Neres da Silva, Mateus Souza da Conceição e José Neres de Azevedo, e nas tentativas de homicídios contra José Mireu Conceição e Ruan Barros da Silva.

 

Além de Edivanilson, já estão presos o soldado Erlon Max da Rocha Ferreira, que era lotado na no Batalhão de Rondas Ostensivas Motorizadas (Rotam), em Belém, cuja prisão aconteceu no último dia 3 de janeiro, e Elvis Ventura dos Santos, tio do militar, preso no município de Magalhães Barata, no último dia 19 de janeiro. 

 

As investigações prosseguem e se concentram na tentativa da possível  identificação do intermediário ou mandante dos crimes.

 

O Inquérito policial em sua primeira fase foi concluído no dia primeiro de fevereiro e remetido à justiça, e tramita em segredo de justiça.

 

Segundo apurou a reportagem, até o momento Erlon e Elvis, os dois primeiros a serem presos, não estão colaborando com as investigações, tendo permanecido em silêncio sobre os mandantes e a motivação dos crimes.

 

Existe uma hipótese de vingança por parte do provável mandante, ou acerto de contas por causa de cobrança de dívida financeira.

 




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