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Incêndio no HMS: Grávidas devem ser atendidas no Hospital São Camilo; ortopedia, no Hospital João XXIII; e UPA passa a ser pronto socorro

Ascom PMS - 12/09/2023

Prefeito Nélio Aguiar informa o fluxo de pacientes atendidos pelo SUS após incêndio e evacuação do Hospital e PSM - Créditos: Reprodução

Na madrugada desta terça-feira (12), um incêndio ocasionou a interdição temporária do Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS), em Santarém. O incidente, cujas causas ainda estão sendo investigadas, provocou uma reestruturação emergencial no fluxo de atendimento aos pacientes na cidade.

 

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A partir de agora, as mulheres grávidas, que inicialmente seriam assistidas no HMS, devem ir para o Hospital São Camilo.

 

Os pacientes que necessitarem de atendimentos relacionados à ortopedia, por sua vez, devem procurar o Hospital João XXIII. Esta unidade está preparada para absorver a demanda adicional e garantir que os pacientes recebam a assistência necessária.

 

Enquanto o HMS estiver interditado, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) funcionará como o principal pronto-socorro da cidade, concentrando os casos que requerem atenção imediata e emergencial. É importante que a população esteja atenta a essa mudança temporária e direcione-se à UPA para casos de urgência.

 

Além dos hospitais e da UPA, mencionados anteriormente, a UBS 24 horas do bairro Nova República, também, estará atendendo os pacientes para ajudar a aliviar a demanda durante a interdição temporária do HMS.

 

A secretária de Saúde, Irlaine Figueira, destacou que o plano de retaguarda para atendimento já está funcionando eficientemente, com o objetivo de garantir que os pacientes continuem recebendo o atendimento necessário durante este período.

 

"Nossa equipe está trabalhando intensamente para garantir que todos recebam o atendimento necessário durante esse período difícil. Pedimos que a população siga as orientações e direcione-se aos locais indicados para casos de urgência, como outros hospitais e a UPA. Estamos focados em restaurar as operações no HMS o mais rápido possível, colocando a segurança e o bem-estar de todos em primeiro lugar”.

A administração do hospital reforça a importância de a população seguir as novas orientações de encaminhamento e pede a compreensão de todos neste momento. Enquanto isso, medidas estão sendo tomadas para restaurar as operações no HMS o mais rápido possível.

 

"Estamos trabalhando incansavelmente para garantir que o HMS volte a funcionar em sua plena capacidade o mais breve possível. A segurança e o bem-estar de nossos pacientes e funcionários são nossa máxima prioridade neste momento", afirmou a presidente do Comitê Gestor, Greyce Gomes.

 

Para garantir o atendimento contínuo aos pacientes que estavam no HMS no momento do incêndio, foram adotadas medidas urgentes e necessárias. A Arena Estadual do Oeste do Pará Professor Djalma Lima  foi rapidamente transformada em um hospital de campanha, assegurando que uma parcela dos pacientes pudesse continuar a receber os cuidados necessários por lá. Além disso, alguns pacientes foram transferidos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que está funcionando como um dos principais pontos de atendimento durante a interdição temporária do HMS.

 

Plano de retomada

 

Em uma coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira no HMS, o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, destacou a solidariedade daqueles que, desde às 1h30 da madrugada, estiveram auxiliando na evacuação dos pacientes que estavam no hospital. Ele, também, anunciou que o secretário adjunto de Saúde do Pará estará em Santarém ainda na manhã de hoje para avaliar a situação e colaborar com as medidas necessárias para a retomada do funcionamento do hospital.

 

"Queremos retomar o mais rapidamente o funcionamento do pronto-socorro e, em seguida, das outras clínicas. Estamos tendo apoio desde a madrugada do secretário adjunto e agora a pouco recebi uma ligação do governador Helder que se colocou à disposição. Precisamos retomar o funcionamento o mais rápido possível. Santarém e região não podem ficar sem hospital".

 

Colaborou Katrine Bentes, assessora de comunicação da Semsa




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