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Alugueis em Santarém: Preços variam de R$ 500 a R$ 10 mil, apontam imobiliárias

Weldon Luciano - 17/05/2019

O preço do alugueis em Santarém é motivo de controvérsia. Há quem ache que os preços são exagerados para uma cidade em desenvolvimento, assim como há quem defenda que os preços não estejam tão distantes da realidade de muitas cidade no Brasil.  O Portal OESTADONET consultou duas imobiliárias e uma corretora independente que atuam na cidade e constatou que os preços variam de R$ 500 a R$ 10 mil.

 

De acordo com a Imobiliária Estrutura Imóveis, os preços mais em conta são de casas com apenas um quarto, os chamados Kitnets ao custo de R$ 500, localizado no bairro Prainha. No mesmo bairro, também estão disponíveis casas com 2 quartos por R$ 600. Entre o preços mais altos, a imobiliária tem apartamentos mobiliado no edifício Manhattan Residence, no bairro Aparecida, custando R$ 4 mil. No bairro Aldeia existem casas disponíveis por R$ 3.500, porém, o valor mais caro da lista fica no bairro Santa Clara: uma casa com 14 quartos ao valor de R$ 10 mil.  Só para e ter uma ideia, o inquilino que fechar negócio neste imóvel gastará quase 10 veze o valor do salário mínimo, atualmente, fixado em R$ 998.

 

Ao consultar a Imobiliária Coimbra Imóveis encontramos um apartamento no bairro Aldeia no valor de R$ 350. No bairro Salé e no bairro Interventoria é possível alugar um apartamento com 2 quartos por R$ 800 e uma casa também com 2 quartos por R$ 750, respectivamente. No centro Comercial há apartamentos com 2 quartos e 1 suíte por R$ 990 e no bairro Santa Clara, uma casa com 2 quartos custa R$ 1 mil. O preço mais alto é de um apartamento no bairro Caranazal que custa R$ 1600, com 3 quartos.

 

De acordo com a corretora independente Deise Oliveira, imóveis com 3 quartos, incluindo casas e apartamentos com garagem variam de R$ 800 a R$ 1600. Entre os imóveis que estão localizados em condomínios de luxo ou nos prédios de alto padrão que estão surgindo por toda a cidade, os preços variam de R$ 3.500 a $4.500 com os custo de condomínio embutidos. Nesses casos, o inquilino gasta em média quase 5 salários mínimos.

 

Os preços podem sofrer alterações de um bairro para o outro ficando mais caros em áreas mais centralizadas ou próximas de empreendimentos como Shoppings ou pontos turísticos. As universidades viram um capítulo à parte. Em uma cidade que é polo universitário é possível encontrar esses imóveis perto das Instituições de Ensino Superior. A taxa de ocupação nesses perímetros é considerada alta, ficando um período muito curto sem serem alugados. Geralmente, quando sai um inquilino, outro já fecha contrato antes mesmo do fim do prazo de desocupação do imóvel. 

 

“Há uma oferta muito grande, mas com os preços altos e os termos pesados de rescisão contratual o inquilino evita trocar de imóveis com frequência. O tempo de locação que é renovado a cada 6 meses ou anualmente pode se estender por até 5 anos em média. Em alguns casos, onde há acordo entre o inquilino e o proprietário, o preço se mantém congelado ou com reajustes considerados abaixo do praticado no mercado, favorecendo a manutenção do contrato por um período maior”, ressalta a corretora. 

 
 
 




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