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Prefeitura de Santarém e CPH avaliam viabilidade de transferência do Porto da Tiradentes para a área da antiga Tecejuta

Weldon Luciano - 15/01/2019

Vista técnica às obras do terminal hidroviário de Santarém -

Durante a visita técnica às obras do Terminal Hidroviário de Santarém, localizado na antiga área da Tecejuta, no bairro Prainha, o Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH) esteve reunindo com autoridade locais, entre eles, o prefeito Nélio Aguiar e o secretário regional do Tapajós Henderson Pinto. Em pauta, esteve a transferência do porto improvisado da Tiradentes para alguma área anexa ao terminal que está sendo construído.

 

A prefeitura de Santarém está em busca de um novo local para a atracação das embarcações, uma vez que a permanência do Porto na Praça Tiradentes impede o avanço das obras da nova orla. Por sua vez, a preocupação do Governo do Estado é de que a movimentação das embarcações não atrapalhe as obras do Terminal Hidroviário.

 

“Estamos fazendo essa análise, estudando junto com o poder público municipal para ver se tem condições, até porque temos também um canteiro de obras naval. Agora estamos verificando se há essa possibilidade, pois a grande quantidade de embarcações operando e manobrando próximos das obras do terminal que também envolvem uma parte naval, podem trazer impactos e este tipo de interferência que estamos verificando”, ressalta Abraão Benassuly, presidente da CPH. 

 

Segundo o Prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, o porto do DNIT, localizado nas proximidades   é um porto de pequeno porte e não consegue atender toda essa demanda. Ainda não há definição de parte da área disponível no DER será utilizada. Enquanto não há uma solução para o impasse, passageiros e cargas seguem no embarque e desembarque sem a menor estrutura, revelado a carência de infraestrutura portuária da cidade. 

 

“Estamos em busca de um assessoramento técnico por parte da CPH porque temos em andamento duas grandes obras em Santarém que estão na margem do rio. Essa situação do porto da Tiradentes já causou atrasos na obra da nova orla. Temos uma negociação com os armadores que já concordam em sair do porto improvisado e vir para uma área próxima aqui do porto do DER. Aqui no DER também temos a obra do novo Terminal Hidroviário e estamos avaliando qual seria o impacto de transferência das embarcações da Tiradentes para cá. Não queremos também causar problemas para esta obra aqui na Prainha. Queremos que as duas cumpram seus cronogramas”, conclui Nélio Aguiar.




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