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Licitação para construção do terminal hidroviário de Santarém não incluiu equipamentos para uso de passageiros

Weldon Luciano - 14/01/2019

Governo do Estado do Pará precisará realizar aditivo em contrato para adquirir equipamentos de Terminal Hidroviário de Santarém, que está com 40% das obras civis e navais em andamento, e que não foram contemplados em licitação. Trata-se cadeiras para o setor de passageiros, empilhadeiras e carrinhos para o transporte de bagagens, equipamentos de climatização das rampas de acesso às embarcações e outras ferramentas que possam garantir o funcionamento do terminal quando ele for entregue.

 

Esta foi a constatação do Presidente da Companhia de Porto e Hidrovias do Pará (CPH), Abraão Benassuly durante sua visita técnica ao canteiro de obras. O titular da CPH estava acompanhado do secretário regional de governo Henderson Pinto e do prefeito de Santarém Nélio Aguiar.

 

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Ainda segundo o titular da companhia, será necessário fazer a aquisição destes materiais com dinheiro do tesouro, por meio de um aditivo de contrato, uma vez que o R$ 59 milhões já licitados só contemplam as obras navais e civis.

 

 

 

“O que se pode adiantar é que os equipamentos do terminal que deveriam ter sido junto com a licitação da obra civil e naval não foram contemplados. Em Santarém, por exemplo não existe nas planilhas a compra de cadeiras para o terminal, das empilhadeiras e carrinhos que vão transportar as bagagens dos passageiros”, disse Benassuly.  

 

Segundo o presidente da CPH, as obras estão cumprindo seu cronograma. Por ordem do governador, está sendo feito um diagnóstico para dar prosseguimento naquilo que estiver correto. “Podemos observar que será um conjunto de obras que vai alavancar o desenvolvimento da região e terá o objetivo de atender as necessidades da população que necessita utilizar o modal hidroviário oferecendo uma estrutura moderna”.

 

Santarém tem algo em trono de 40% de obras concluídas. Engenheiros e operários da obra do Terminal Fluvial de Santarém, no bairro Prainha, concentram esforços na construção do mezanino do setor de passageiros e correm contra o tempo para erguer o muro de arrimo da parte naval, por onde devem passar as passarelas e balsas de embarque e desembarque. A meta é concluir o muro antes que o nível do rio Tapajós alcance o canteiro de obras, o que poderia causar atrasos na entrega da obra.




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