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Adepará legaliza agroindústria de polpa de frutas em Oriximiná

Agência Pará - 11/07/2016

A empresa de polpa de frutas Tunika, localizada em Oriximiná, município do oeste paraense, é a mais nova agroindústria legalizada no estado, podendo comercializar seus produtos em todo o Pará. A empresa, que recebeu o título de registro de produtos artesanais da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), no final de junho, é a 68º a obter essa certificação.

O título de registro foi entregue por Cinthia Sobral, gerente regional da Adepará em Oriximiná, a Adriana Leite da Rocha, filha da proprietária da empresa, Antonia de Brito Leite. “É um passo importante para retirar da clandestinidade os pequenos produtores da região, além de proporcionar maior segurança alimentar aos consumidores”, afirmou a gerente.

A Tunika é uma empresa familiar e trabalha com 11 sabores de polpas de frutas, entre as quais maracujá, cupuaçu, graviola e acerola. “Hoje são minha mãe, meu pai e minha irmã trabalhando. Meus pais eram feirantes, viviam da agricultura familiar, tinham plantios de acerola e precisavam escoar a produção. Foi quando surgiu a ideia de criar uma empresa para fazer a venda de polpa de frutas, especialmente a de acerola, que era o que plantávamos”, contou Ataliana Leite da Rocha, filha de Antonia, uma das administradoras.

Rapidez

A empresa foi criada com base em orientações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e está no mercado há cinco anos. “Com recursos próprios, buscamos melhorias e procuramos a Adepará para registrar a empresa. Eu, que moro em Santarém (município da mesma região), fiz o contato e recebemos as orientações necessárias. O processo foi bem rápido e satisfatório”, informou Ataliana.

Por não plantar todas as frutas que são processadas, a família compra a produção de outros agricultores. Para Ataliana, o registro trouxe autonomia e novas oportunidades de crescimento. "Hoje temos plantios de cupuaçu, taperebá e acerola. Indiretamente, outras sete pessoas têm renda através da gente, já que compramos deles. A legalização foi muito boa para nós, e é importante para os microempresários, porque, com o registro, podemos participar de processo licitatório para vender para a merenda escolar do próprio município, por exemplo. Com o crescimento da empresa, poderão ser contratadas mais pessoas para trabalhar”, ressaltou a empresária. “É o primeiro passo de um futuro promissor para mais essa empresa de polpa de frutas do Estado”, afirmou Ataliana.

 Texto:
Camila Moreira




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