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Justiça de Itaituba manda prender suspeitos de envolvimento em esquema de fraude em financiamentos junto ao Banco da Amazônia

Portal OESTADONET - 26/03/2024

Um dos presos na operação desta terça-feira, em Itaituba - Créditos: Reprodução/Portal Giro

Uma operação conjunta das polícias Civil e Rodoviária Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira (26), cumpriu oito mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão contra pessoas suspeitas de envolvimento em fraude para obtenção de financiamentos junto ao Banco do Amazônia, no município de Itaituba, no sudoeste do Pará. 

 

A operação batizada de ‘Onze Empresas e um Segredo’, teve como alvo pessoas investigadas em crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos. Entre os alvos da operação estão servidores públicos, além de empresários do município. 

 

Conforme apurou o Portal OESTADONET, a Justiça decretou a prisão temporária de 12 pessoas. Os mandados foram expedidos pela juíza Viviane de Lages Pereira, do Juizado Especial Cível e Criminal de Itaituba.

 

Conforme o despacho da magistrada, estão com a prisão temporária decretada as seguintes pessoas: Sebastião José Vasconcelos, Giuliane Dinis Simões Almeida, Rafael Ribeiro Kawamura, Warlison Renne Costa da Silva, Renner de Oliveira Reis, Antonio Kleber Gonçalves de Oliveira, Eliene Ermelinda do Nascimento, Leandro Sousa Rodrigues, Jenifer Tailaine Ribeiro Spier, Diego Nogueira de Sousa, Jakson Dias da Silva, Igo Amorim da Fonseca.

 

Até a publicação desta matéria, a polícia efetuou a prisão de sete homens e uma mulher. Servidores do Banco da Amazônia, empresários e contadores estão entre os alvos presos nesta manhã.

 

O delegado Vicente Ferreira Gomes, superintendente da Polícia Civil no Tapajós, informou que a polícia vinha investigando os suspeitos havia quase um ano, após denúncia formulada pelo próprio Banco da Amazônia.

 

A instituição passou a suspeitar de envolvimento de servidores com a abertura de empresas de fachadas, falsificando dados para obter empréstimos. 

 

Os criminosos, segundo a polícia, após a abertura das empresas, inseriam dados falsos no sistema e obtinham volumosos financiamento com a facilitação de servidores do banco. Estima-se um prejuízo de mais de R$ 20 milhões.

 

A polícia apreendeu diversos objetos, veículos, computadores, entre outros materiais que vão ajudar na investigação. 

 

Além dos alvos já investigados, a polícia apura se há mais pessoas envolvidas no esquema de estelionato a partir da abertura de empresas de fachadas. 

 

O delegado informou ainda que os investigados depois de conseguir os empréstimos, investiam na aquisição de imóveis e veículos, principalmente.

 

Os empréstimos obtidos de forma criminosa nunca foram pagos.

 

A Polícia Militar deu apoio à ação policial por meio do 15º Batalhão de Polícia Militar.
 




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