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Diretor do Hospital Regional de Santarém descarta instalação de detector de metais

10/05/2013

Créditos: Aritana Aguiar

Segundo o diretor geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas, Herbert Moreschi não existe vistoria e nem detector de metais no setor ambulatorial, local onde o médico neuropsiquiatra Edson Ferreira Filho foi alvejado com quatro tiros, pelo paciente Elionaldo Santos da Silva, na manhã de hoje. “Não há nenhum hospital no mundo que tenha detector de metais, não há hospital que faça revista nas pessoas ou nos pertences, é um atendimento ambulatorial”, afirmou Herbert.

Na coletiva de hoje, concedida a imprensa, ao ser questionado como o hospital poderá melhorar o sistema de segurança para evitar que outros casos como o de hoje Moreschi confessou ser um questionamento difícil de responder. “Temos um protocolo de entrada e saída dos pacientes que estão internados, em acompanhamento e etc. No caso do atendimento ambulatorial, o paciente não fica ele vai embora. Em todos os hospitais do mundo, não existe qualquer tipo de vistoria ou detector de metais”, explica o diretor.

Para Moreschi a presença de detector de metais pode até prejudicar um paciente que use marca-passo. “Essa é uma discussão bem complexa”, afirmou.

“Para detectar uma arma numa bolsa, com uma pessoa, teríamos que ter um mesmo sistema de segurança que há nos aeroportos e nos bancos. Por dia, circulam por aqui, uma média de 1.500 a 2 mil pessoas, imaginem como isso funcionaria” ,justificou Moreschi. No entanto, ele reconheceu, que em discussão com os demais diretores do hospital a equipe estuda como poderiam prevenir uma situação como a que vitimou o médico Edson Ferreira Filho no exercício do seu ofício.

De acordo com os médicos e o superintendente de Polícia Civil, delegado Gilberto Aguiar ainda não há informação concreta que Elionaldo, o autor dos disparos, é atendido por Edson há 10 anos. “Isso é uma informação que ele está dizendo, ainda será apurada”, afirmou Gilberto.

Aguiar informou que o delegado que preside o inquérito poderá representar ao poder judiciário um exame de insanidade metal de Elionaldo. “Por enquanto, ele será autuado como uma pessoa comum, porém, vamos pedir um cuidado a ele na penitenciária, até para manter sua integridade física”, explicou Gilberto. O inquérito policial deve ficar pronto em 10 dias




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