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Consórcio quer aditivo para retomar obras do ginásio poliesportivo

Sílvia Vieira, Repórter de O Estado do Tapajós - 02/07/2015

Obras do ginásio poliesportivo de Santarém estão paralisadas. Foto: Agência Pará -

O Consórcio União Paraense vencedor da licitação para construção do Ginásio Poliesportivo de Santarém aguarda uma sinalização da Secretaria de Planejamento do Estado do Pará quanto ao pedido de um aditivo no contrato para retomar as obras que estão paralisadas há meses.

De acordo com o engenheiro Antônio Sérgio, da Secretaria de Obras do Estado, o ajuste no contrato com o consórcio necessita de aval da Secretaria de Planejamento do Estado, mas ele acredita que o aditivo será aprovado e as obras retomadas em breve.

Em abril do ano passado, quando da visita do secretário adjunto da Secretaria de Obras do Estado do Pará, Bernardo Pinho, a prefeitura de Santarém foi informa que uma alteração seria feita no projeto do ginásio poliesportivo ampliando de 5000 para 6.500 lugares nas arquibancadas.

Para comportar um número maior de público no ginásio que está em construção na área do antigo Campo do América, no bairro de Aparecida, o palco passará por adequação.

Pelo projeto atual, o ginásio terá um palco móvel, que será montado apenas quando houver necessidade. Assim, a população ganha em espaço para assistir as competições e eventos diversos que forem realizados no ginásio poliesportivo.

Na época da visita, Bernardo Pinho avaliou que as obras estavam bem adiantadas e estimou que até outubro do ano passado o ginásio estaria pronto. No entanto, as obras pouco avançaram desde então e no momento não há previsão de data para que elas sejam efetivamente retomadas.

Estádio Barbalhão

No estádio Barbalhão, as obras também estão paralisadas. Desta vez, os operários cruzaram os braços porque não receberam 50% do salário de fevereiro e descobriram que o FGTS não vinha sendo depositado pelo consórcio União Paraense desde agosto do ano passado.

“Quando nós voltamos a trabalhar, o representante do consórcio conversou com a gente, pediu paciência. Naquele momento nós recebemos 50% do salário de fevereiro e ficaram de pagar os outros 50% no dia 30 de maio, o que não aconteceu. Também não estão depositando o nosso FGTS e quando a gente pergunta quando é que vão regularizar essa situação eles dizem que dependem dos repasses do Estado, porque o governo não estaria pagando há meses. A gente não sabe em quem acreditar, mas sem receber não dá para ficar trabalhando porque aqui só tem pai de família e a gente trabalha porque precisa”, desabafou Paulo Sousa, operário.

Seguem trabalhando no estádio, apenas encarregados que são responsáveis pelos materiais e equipamentos de segurança utilizados pelos operários.




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