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Campanha Vida por Vidas quer reforçar estoque do Hemocentro com 300 bolsas de sangue

Sílvia Vieira, Repórter de O Estado do Tapajós - 19/05/2015

Coleta de sangue no Hemocentro de Santarém/Arquivo -

Está confirmada para o período de 24 a 28 deste mês, a campanha Vida por Vidas, da igreja Adventista do 7º Dia, que tem como meta coletar 300 bolas de sangue para reforçar o estoque técnico do Hemocentro Regional de Santarém.

Anualmente, a campanha Vida por Vidas é realizada e tem ajudado a salvar vidas não só nos hospitais de Santarém, como também nos municípios atendidos pelo hemocentro regional.

Na campanha do ano passado foram coletas 382 bolsas. Desse total, após a realização de todos os testes, 342 bolsas disponibilizadas para doação.

As campanhas promovidas por instituições em parceria com o Hemocentro garantem a regularidade do estoque técnico, fazendo assim com que o banco de sangue não precise ficar recorrendo ao Hemopa da capital.

“Durante todo o ano as campanhas são bem vindas, mas especialmente durante o período chuvoso quando as doações voluntárias costumam cair. Nós ficamos muito felizes quando as pessoas vêm doar um pouco do seu sangue, porque o estoque é a garantia de que vidas poderão ser salvas com uma simples doação. Apesar da campanha Vida Por Vidas ser realizada pela Igreja Adventista, qualquer pessoa que quiser fazer esse ato de solidariedade e amor ao próximo pode procurar o hemocentro para fazer a sua doação”, frisou Maurício Tapajós, enfermeiro da Fundação Hemopa.

O hemocentro regional de Santarém realiza coletas de segunda a sexta-feira, de 7h às 13h. Pessoas de 16 a 67 anos de idade em boas condições de saúde e que pesem mais de 50 quilos podem doar sangue.

Segundo Maurício, só não podem ser doadoras de sangue pessoas que tiveram diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; as que tiveram expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como Aids, hepatite, sífilis e Doença de Chagas; as que tiveram relacionamento sexual com múltiplos parceiros nos últimos 12 meses; e, mulheres grávidas ou que estejam amamentando.

“Na triagem a gente percebe que uma coisa que preocupa quem nunca doou sangue é a dúvida sobre a quantidade de sangue que retirada na doação. A gente esclarece que a quantidade de sangue retirada não afeta a saúde do doador, pois a recuperação é imediata. A doação é um ato de solidariedade que ajuda a salvar vidas”, enfatiza o enfermeiro.

Nenhuma bolsa de sangue é encaminha aos hospitais para transfusão antes de passar por todo um processo de análise, onde o sangue doado é separado em diferentes componentes, como hemácias, plaquetas, plasma e outros, e, assim, poderá beneficiar mais de um pacientes com apenas uma doação. Os componentes são distribuídos para hospitais e clínicas da cidade para atender casos de emergência, pacientes internados e pessoas com doenças hematológicas.




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