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Memória de Santarém: Morte do maestro Luiz Barbosa; brilho do coro da catedral

Lúcio Flávio Pinto - 19/05/2024

Maestro Isoca executa o órgão do coro da catedral de Nossa Senhora da Conceição - Créditos: Reprodução/Sidney Canto

 

Morte de maestro

 

Em 12 de agosto de 1952, o serviço de alto-falantes Ipiranga anunciou para Santarém a má notícia: acabara de falecer o maestro Luiz Bonifácio da Silva Barbosa, que foi professor de música “de quase todos os músicos desta cidade” e organizou “diversas orquestras”. No convento de São Francisco, onde deu aula, formou a Filarmônica Santa Cruz. Foi professor no Ginásio Dom Amando, no Santa Clara e na Sociedade Musical de Santarém, onde lecionava quando morreu.
 

Brilho do coral

 

O “Salão dos Marianos” lotou para o III Sarau de Música Sacra do Coro da Catedral de Santarém, realizado em 30 de dezembro de 1957. Nove composições, todas de músicas natalinas, foram interpretadas pelo coral, tendo Expedito Toscano como solista. Um número interessante foi o “Cântico dos índios Mundurukús ao menino Jesus”, melodia desses índios do Tapajós registrada por Tomas Samais, com versos do padre Manuel Albuquerque. Wilde Fonseca foi o regente e seu irmão, Wilson Fonseca, tocou o órgão. Eles eram também os diretores do coral.
 

Segundo o cronista da ocasião, “o brilho da noitada foi realçado pela presença de um presépio armado no fundo do palco e pelo novo uniforme com que se apresentaram os componentes do coro. Feliz foi a ideia do uso de pelerine branca arrematada por lacinho preto, pelo elemento feminino”.

 

 

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