![Banpará energia solar julho 2024](https://www.oestadonet.com.br/images/banners/2f429203af3a0e05e72e78aeedd94d86.gif)
Vírus da febre aftosa não circula mais no território paraense, segundo Ministério da Agricultura
Amostra de soro coletada para exame -
Créditos: Divulgação/Arquivo
O Pará possui o reconhecimento nacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. O estado tem o segundo maior rebanho do país formado por 26.112.860 animais. Agora, o território paraense está sem a presença do vírus que transmite a doença, segundo informou nesta quinta-feira (9), a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), após a conclusão das análises das amostras de sangue dos bovinos selecionados para o estudo sorológico.
O resultado foi divulgado pela Divisão de Análises de Prevenção e Vigilância (DIAV) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na última terça-feira (7). O estudo certifica, mais uma vez, a qualidade do trabalho desenvolvido pelos profissionais do Serviço Veterinário Oficial da Agência de Defesa Agropecuária do Estado.
O Estado espera, até 2025, avançar na etapa do processo para receber certificação internacional do status de área livre da aftosa sem vacinação. É o resultado do trabalho desenvolvido pelo Adepará há mais de 20 anos, que conta com a parceria de toda a cadeia produtiva paraense.
O gerente do programa estadual de erradicação da febre aftosa, George Santos, destaca que a agência busca atender as demandas da defesa agropecuária com Serviço de nível elevado.
Para as análises, foram coletadas amostras de sangue de aproximadamente 3 mil bovinos de até 24 meses, pertencentes à 102 propriedades rurais, localizadas em 55 municípios paraenses, que foram selecionadas com base no risco que podem representar para a reintrodução da doença no Estado.
Após esta etapa, os trabalhos de defesa sanitária, que garantem a qualidade do rebanho, serão mantidos e intensificados pelo Serviço Veterinário Oficial, como as vigilâncias epidemiológicas nas propriedades rurais e de abate, em aglomerações de animais, além dos relatórios que serão elaborados pela Adepará para serem inseridos no processo de certificação para o reconhecimento internacional do status sanitário de área livre da febre aftosa sem vacinação.