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Comando da PM nomeia comissão para investigar antecedentes de candidatos que fizeram concursos públicos aos cargos de praça e oficial, no Pará

Portal OESTADONET - 26/01/2024

Créditos: Imagem ilustrativa

 

O comandante geral da Polícia Militar do Pará, coronel José Dilson Melo de Souza Júnior, nomeou Comissão Regional de Investigação de Antecedentes Pessoais (COREGIAP), em cidades onde foram realizadas as provas os concursos públicos para o cargo de policial militar (praça e oficial) realizados no ano passado, com a finalidade de investigar os antecedentes pessoais dos candidatos.  O concurso foi realizado em Altamira, Belém, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém.

 

As portarias de nomeação está publicada na edição desta quarta-feira (23), do Diário Oficial do Estado (DOE). As investigações ocorrerão no âmbito social, funcional, civil e criminal. O objetivo é buscar elementos que demonstrem a idoneidade moral dos candidatos ao cargo de policial militar. 

 

A comissão de Santarém será presidida pelo tenente coronel João Carlos Costa de Souza, lotado no Comando de Policiamento Regional I (CPR-I). Os demais membros são tenente coronel Ausier Abrunhosa Furtado de Mendonça Júnior, do CPR-I; major Helder da Silva Brandão Esquerdo, lotado no 3º BPM; Major Marlos James Sena Rodrigues Filho, do 35º BPM; capitão Marlos James Sena Rodrigues (C.INT/NRI SANTARÉM).

 

Conforme a portaria, o Presidente da Comissão Central de Investigação dos Antecedentes Pessoais será responsável pela coordenação e fiscalização de todas as atividades desenvolvidas pelas Comissões Regionais de Investigação dos Antecedentes Pessoais (COREGIAP).

 

A portaria destaca ainda que os membros das comissões de investigação estão proibidos de manter contato informal com qualquer um dos candidatos, sendo que quaisquer explicações e/ou orientações deverão ser realizadas por meios oficiais, mantendo-se registrados e arquivados tais contatos.

 

À comissão Central, compete estabelecer as diretrizes e coordenar as ações das Comissões Regionais de Investigação dos Antecedentes Pessoais, analisar os FIAP de todos os candidatos, oficiando aqueles que tiverem qualquer registro desabonador a prestarem esclarecimentos adicionais se assim desejarem, e decidir de forma fundamentada sobre a aptidão ou inaptidão dos candidatos.

 

Deverão ser autuados pela Comissão Central ou Regional de Investigação dos Antecedentes Pessoais todos os documentos referentes aos procedimentos executados durante o processo de investigação dos antecedentes pessoais, sendo que, nos casos de inaptidão, os instrumentos deverão ser autuados individualmente em relação a cada candidato não recomendado.

 

A portaria informa ainda que deverão ser feitas diligências próximas à residência, vizinhança, e nos locais de convívio social do candidato, e a critério da comissão poderão ser realizadas outras diligências julgadas úteis e esclarecedoras.

 

A Comissão será extinta automaticamente com a finalização do prazo de validade dos referidos concursos públicos.




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