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Depois de Santa Maria e Costa do Tapará, comunitários de Igarapé da Praia capturam mais de uma tonelada de pirarucu, na várzea de Santarém

Portal OESTADONET, com informações da PMS - 28/11/2023

Manejo de pirarucu apresenta alto retorno financeiro às comunidades da região de várzea de Santarém - Créditos: Divulgação/PMS

Depois do sucesso da feira do pirarucu de manejo, no dia 18 de novembro, em Santarém, mais uma comunidade da região de várzea do município alcança bons resultados com o manejo desse tipo de pescado e sua venda aos consumidores, revertendo parte da renda para obras em suas próprias comunidades. Na última sexta-feira(23) foi a vez da captura e evisceração de mais de um tonelada de pirarucu pelos comunitários de Igarapé da Praia. Ha duas semanas, a pesca foi realizada em Santa Maria e Costa do Tapará.

 

No Igarapé da Praia, foram retiradas 22 unidades de pescado da espécie pirarucu, pescado que a comunidade cria e engorda através de técnicas de manejo. O dinheiro vai ser aplicado na construçãoo de uma ponte e de uma guarita que ajudará no serviço de rondas e vigilâncias do lago, que obedece a critérios específicos de preservação.

 

Em Santa Maria, o recurso vai ajudar na conclusão do barracão comunitário. Já na Costa do Tapará, a expansão rede de água é prioridade para os comunitários. 

 

 

Em Igarapé da Praia, as unidades, que tinham em média, 1,8 metros de cumprimento, somaram mais de 1 tonelada. Desses 22 pirarucus, 14 foram comercializados e 8 ficaram para serem distribuídos às famílias para sua própria subsistência.

 

Da escama aos miúdos, todas as partes do peixe são utilizadas e geram alimento e renda aos comunitários. Em 2022, o dinheiro arrecadado na venda da pesca comunitária, serviu para reformar e ampliar a escola e a igreja do local. Este ano, o montante servirá para construção de uma ponte e de uma guarita que ajudará no serviço de rondas e vigilâncias do lago, que obedece a critérios específicos de preservação.

 

"É muito legal participar de eventos como esse. Nós, da Semma, passamos o ano todo acompanhando a comunidade e dando suporte aos pescadores no manejo e nas fiscalizações. É bom ver que todo trabalho surte efeito. Esse é um exemplo para as demais comunidades, pois nós precisamos preservar cada vez mais o que temos”, destacou Arlen Lemos, agente de fiscalização.




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