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Depois de Santa Maria e Costa do Tapará, comunitários de Igarapé da Praia capturam mais de uma tonelada de pirarucu, na várzea de Santarém
Manejo de pirarucu apresenta alto retorno financeiro às comunidades da região de várzea de Santarém -
Créditos: Divulgação/PMS
Depois do sucesso da feira do pirarucu de manejo, no dia 18 de novembro, em Santarém, mais uma comunidade da região de várzea do município alcança bons resultados com o manejo desse tipo de pescado e sua venda aos consumidores, revertendo parte da renda para obras em suas próprias comunidades. Na última sexta-feira(23) foi a vez da captura e evisceração de mais de um tonelada de pirarucu pelos comunitários de Igarapé da Praia. Ha duas semanas, a pesca foi realizada em Santa Maria e Costa do Tapará.
No Igarapé da Praia, foram retiradas 22 unidades de pescado da espécie pirarucu, pescado que a comunidade cria e engorda através de técnicas de manejo. O dinheiro vai ser aplicado na construçãoo de uma ponte e de uma guarita que ajudará no serviço de rondas e vigilâncias do lago, que obedece a critérios específicos de preservação.
Em Santa Maria, o recurso vai ajudar na conclusão do barracão comunitário. Já na Costa do Tapará, a expansão rede de água é prioridade para os comunitários.
Em Igarapé da Praia, as unidades, que tinham em média, 1,8 metros de cumprimento, somaram mais de 1 tonelada. Desses 22 pirarucus, 14 foram comercializados e 8 ficaram para serem distribuídos às famílias para sua própria subsistência.
Da escama aos miúdos, todas as partes do peixe são utilizadas e geram alimento e renda aos comunitários. Em 2022, o dinheiro arrecadado na venda da pesca comunitária, serviu para reformar e ampliar a escola e a igreja do local. Este ano, o montante servirá para construção de uma ponte e de uma guarita que ajudará no serviço de rondas e vigilâncias do lago, que obedece a critérios específicos de preservação.
"É muito legal participar de eventos como esse. Nós, da Semma, passamos o ano todo acompanhando a comunidade e dando suporte aos pescadores no manejo e nas fiscalizações. É bom ver que todo trabalho surte efeito. Esse é um exemplo para as demais comunidades, pois nós precisamos preservar cada vez mais o que temos”, destacou Arlen Lemos, agente de fiscalização.