Pará: paraíso do carvão vegetal
Em 28 de março deste ano, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado concedeu a licença de operação da Carvoaria Beta Ltda, localizada no quilômetro 332 da Transamazônica, no município de Pacajá, para a produção de carvão vegetal. Hoje, sete meses depois, a mesma carvoaria requereu a renovação da LO. Qual era o prazo de vigência da licença anterior?
Em Pacajá estão funcionando pelo menos mais duas carvoarias. A Carvoaria Muiraquitã (cuja razão social é Produção de Carvão Vegetal Muiraquitã Ltda), fundada em 1994 e localizada na Transamazônica, no quilômetro 260.
Declara utilizar florestas nativas (aparentemente, não são plantadas).
A outra é a Carvoaria Grande Libano, fundada em 2012, que diz produzir carvão vegetal de florestas plantadas.
O Pará a caminho da COP 30, queimando floresta para produzir carvão vegetal como o mais nefasto e antigo insumo para o ferro gusa, banido de todos os países civilizados.