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Cigarros eletrônicos são apreendidos em Santarém após denúncias
Cigarros eletrônicos apreendidos pela PM e Vigilância Sanitária - Créditos: Bena Santana
A Polícia Militar em parceria com a Vigilância Sanitária apreendeu vários quase 400 cigarros eletrônicos e essências em cinco lojas em Santarém, no oeste do Pará, nesta segunda-feira (18). A operação começou por volta das 07h00 e seguiu por toda a manhã com vários estabelecimentos comerciais da cidade sendo fiscalizados.
Somente em um estabelecimento localizado às proximidades do Colégio Dom Amando foram apreendidos 136 unidades de cigarros eletrônicos.
O comércio desse tipo de material é proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devido o alto risco à saúde. A ação ocorre após a polícia receber inúmeras denúncias, principalmente de pais de alunos, sobre o consumo desses produtos por estudantes.
O sargento Glauber, do Policiamento Comunitário Escolar, informou que a operação é uma iniciativa da Polícia Militar por meio do Comando de Policiamento Regional (CPR-I), para coibir ações que prejudiquem a comunidade estudantil. “Infelizmente, é uma demanda que chegou às escolas. A lei é muita clara: Não pode ser vendido. Mas a lei não proíbe o consumo. A gente tenta minimizar com as fiscalizações para que essa venda seja proibida e que os jovens não tenham acesso a esses produtos”, disse o militar.
A venda de cigarros eletrônicos e acessório é crime e descumpre a Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009, que proíbe a comercialização importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar e respectivos acessórios e refis.
O sargento orienta para que as pessoas que estão comercializando esse material evite a venda para menores de idade e o comércio ilegal. “Os malefícios para o corpo humano são inúmeros e os pais devem ficar atentos”, alertou o sargento.
O fumo através de cigarros eletrônicos é tão danoso à saúde das pessoas quanto o cigarro convencional.
A Vigilância Sanitária orientou os responsáveis pelos estabelecimentos sobre a proibição de comercialização desse tipo de produto, bem como as penalidades.