Banpará energia solar  julho 2024

Enchente do rio Tapajós já começa a acelerar neste início de ano, em Santarém

Portal OESTADONET - 03/01/2022

Em Alter do Chão, ilha do Amor já está sendo coberta pelas águas; na orla de Santarém, o nivel do rio Tapajós dá sinais que enchente pode ser alta - Créditos: Fotos: Alter do Chão( Juana Galvão), Santarém(Girleno Alves). 03.01.2022

O Rio Tapajós voltou a subir com mais intensidade nos últimos dias no município de Santarém, no oeste do Pará. Na última semana de 2021, as águas deram sinais de cheia. A última medição feita às 8 horas desta segunda-feira (3), pela Defesa Civil Municipal, a régua assinalava 5,06 metros. 

 

Na frente da cidade é possível notar o avanço das águas em vários trechos da orla. Onde havia praia, a água já tomou conta e segue avançando. Nas proximidades da Matriz é possível ter uma dimensão do tanto que a água já subiu. Em direção ao Centro Cultural João Fona, o rio também avançou consideravelmente desde a semana passada para cá.

 

Em Alter do Chão, até o dia 27 ainda era possível encontrar extensa faxa de praia. Hoje, segunda-feira, grande extensão da praia da ilha do Amor amanheceu submersa.

 

No ano passado, neste mesmo período, o nível do Tapajós em Santarém era de 3,20 metros. Em 2014, estava em 4,26 metros e no ano da cheia histórica da região, em 2009, a régua marcava exatos 3,66 metros.

 

Ainda segundo dados da Defesa Civil, a medição de hoje apontou que Santarém está 1,86 metros acima da marca de 2020; 80 centímetros de 2014; e 1,4metros acima de 2009.

 

A cota de alerta é de 7,10 metros.

 

Desde a virada do ano que as chuvas estão acima da média na região e a previsão para os próximos dias é de mais chuva caindo. 

 

Conforme informações do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a região do Baixo Amazonas deve registrar um volume intenso de chuvas neste primeiro mês do ano, o que aumenta o nível do rio Tapajós, cuja cheia é regulada pelas chuvas que caem em sua cabeceira, na divisa do Pará com o Mato Grosso.

Para a Calha Norte e Baixo Amazonas o volume de chuvas esperado para o mês de janeiro é em torno de 350 a 400 mm.




  • Imprimir
  • E-mail