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Governo do Pará rebate PGR e diz que Poder Judiciário e Ministério Público sabiam de compra de equipamento para investigação policial
O Governo do Pará rebateu uma representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que aponta suspeita de compra de um equipamento uma representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que aponta suspeitade espionagem para monitorar agentes públicos que atuam eminvestigações envolvendo gestores e autoridades do Estado sobre desvios na saúde.
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará apresentou nesta quinta-feira (1o) à imprensa documentos que contradizem as informações da PGR e mostram que a compra do equipamentos usado pela polícia Civil e os critérios para usá-lo foram comunicados e apresentados oficialmente para representantes do Ministério Público do Pará.
Segundo a documentação, a comunicação oficial foi feita por meio de um ofício em 25 de junho e enviado pelo então delegado-geral da Polícia Civil, Alberto Henrique Teixeira de Barros, ao procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins. O documento informa os termos de contrato para aquisição do equipamento e afirma que o aparelho não tem capacidade para realização de interceptação e de comunicações de aparelhos telefônicos.
A Secretaria de Segurança informou que além deste ofício, foi realizada em 11 de agosto uma apresentação técnica do equipamento a promotores na sede do próprio MP. O Governo do Pará disse que também foram informados sobre a aquisição o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Tribunal de Justiça (TJPA) e Auditoria Geral do Estado (AGE).
As informações contradizem a representação da PGR revelada pela coluna. A peça que embasou a operação desta semana contra o governador Helder Barbalho (MDB) e seus auxiliares diz que o equipamento comprado por R$ 5 milhões era usado para realizar “escutas telefônicas e ambientais” e teria sido adquirido pela Polícia Civil do Estado sem autorização da justiça e sem comunicação oficial ao MP local.