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Remédios têm reajuste de até 5,21 por cento

Lúcio Flávio Pinto - 03/06/2020

O reajuste dos preços dos remédios era para ter entrado em vigor no cabalístico 1º de abril. A voraz indústria farmacêutica aceitou adiar o aumento por mais 60 dias, já que o Brasil estava assolado pela pandemia do coronavírus.

 

O aumento acabou saindo na noite desta 2ª feira. Mais pesado do que os valores de 2019 e 2018, acima da inflação e com possibilidade de atingir 5,21% na última das três faixas de preços.

 

As empresas se justificaram. Foi para elevar a receita de remédios cujos preços consideram baixo demais, em especial os genéricos. Justamente os mais consumidos pelo povão. Esse detalhe gravoso faz supor que as duas partes responsáveis pelo aumento acham que o Brasil vive narcotizado pela esquerda, que os ilude sobre a gravidade da pandemia. Na verdade ela acabou. Daí esse pesado reajuste.

 

Pouco importa. O responsável pelo ato, o presidente da república, está tranquilo. Afinal, todos nós vamos morrer, a única coisa certa da vida. Bolsonaro está apenas dando um empurrãozinho - rumo às covas coletivas, reais ou simbólicas.




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