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Belém é a capital brasileira com a pior pontuação no novo Ranking de Transparência no Combate à COVID-19

Portal OESTADONET - 21/05/2020

A Transparência Internacional - Brasil lançou nesta quinta-feira o Ranking de Transparência no Combate à COVID-19 para identificar e promover as melhores práticas de transparência de informações referentes às contratações emergenciais realizadas em resposta à COVID-19. Belém obteve a pior pontuação dentre as 26 capitais brasileiras, com apenas 18,9 pontos. Seu nível de transparência foi o único a ser considerado péssimo na pesquisa. o Estado do Pará mostrou um nível de transparência melhor, ocupando a 24a posição no ranking estadual, com 44,3 pontos - mesma pontuação do Rio de Janeiro com quem divide essa colocação. Com essa "nota", o nível de transparência que o Pará presta às contratações emergenciais para atendimento da pandemia do coronavírus foi avaliado como regular.

 
O comparativo lançado hoje, que será atualizado regularmente, tem como objetivo oferecer um instrumento adicional para que a sociedade, a imprensa e os próprios órgãos de controle monitorem as respostas do poder público ante a crise. O ranking também tem como metas estimular o poder público a promover continuamente a transparência de suas ações e reconhecer o bom trabalho realizado por alguns governos estaduais e prefeituras.

 
Nesta 1ª edição do ranking, Espírito Santo (97,4 pontos), Distrito Federal (88,61), Goiás (84,8) e Paraná (81) destacaram-se como os quatro únicos estados com nível "ótimo" de transparência para contratações emergenciais. Já entre as capitais, os destaques ficaram com João Pessoa (PB) e Goiânia (GO), com 88,6 e 83,5 pontos, respectivamente. Elas foram as duas únicas cidades pesquisadas que se enquadraram na categoria "ótimo".

 
A escala do ranking vai de zero a 100 pontos, na qual zero (péssimo) significa que o ente é avaliado como totalmente opaco e 100 (ótimo) indica que ele oferece alto grau de transparência.
 
 
Praticamente metade dos estados obteve pontuação classificada como ótima ou boa. A outra metade teve notas que apontaram transparência regular ou ruim. Nenhum estado se enquadrou na categoria "péssimo". Porém, além de Roraima, o estado mais rico do Brasil, São Paulo, também atingiu a categoria de "ruim".

 
Já entre as capitais, cerca de 1/5 delas mostrou transparência avaliada como ótima ou boa. Todo o restante foi classificado como regular, ruim ou péssimo - sendo que apenas Belém teve essa última classificação.

 




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