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Farra dos cachês da Secult

Portal OESTADONET - 08/01/2020

Úrsula Vidal, secretária de Cultura do Pará - Créditos: Foto: Arquivo/Rita Soares

O ano mudou, mas não a farra do pagamento de cachês, diretamente aos beneficiados por emendas parlamentares, com inexigibilidade de licitação. Só no Diário Oficial do dia 3 de janeiro, segundo o jornalista Lúcio Flávio Pinto, foram publicados 26 contratos, através dos quais a Fundação Cultural do Estado pagou quase dois milhões de reais (R$ 1.989.500) a artistas ou grupos artísticos.

 

Nenhum dos pagamentos foi efetuado diretamente. Atuaram como intermediários detentores de pessoas jurídicas, representantes das pessoas físicas, das quais, evidentemente, cobram suas comissões. Uma hemorragia de dinheiro público, desviado das suas finalidades. Você pode ler a matéria completa AQUI.

 

No ano passado, o jornalista se referiu à área cultural do estado como a “casa da mãe Joana”. Leia AQUI.

 

Ainda em 2019, Lúcio Flávio Pinto denunciou que, com o “ano está chegando ao fim foi inútil a campanha para evitar que a cultura servisse de biombo para a prática da "rachadinha" no Pará, através das emendas parlamentares”.

 

Segundo ele, “deputados estaduais não identificados nos atos públicos destinaram milhões de reais do erário a artistas individuais e grupos artísticos, em geral completamente  desconhecidos, pagando-lhes cachês muito acima do padrão do mercado onde atuaram”.

 

E completou: “A compra de livros para bibliotecas municipais foi outro estratagema desses parlamentares”. Leia a matéria completa AQUI.

 

E ontem, Lúcio Flávio Pinto voltou ao assunto. Leia AQUI

 




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