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ProPaz está sob investigação

Lúcio Flávio Pinto - 04/06/2019

O Propaz liberou no ano passado 12,2 milhões de reais a pretexto de fomentar a atividade de organizações sociais civis de interesse Público, com dinheiro originário de emendas parlamentares no período de abril a setembro.

 

O Núcleo de Controle Interno da fundação constatou como principais pontos relevantes na prestação de contas apresentadas pelas organizações sociais Instituto para Formação Politica, Sindical, Ambiental e Profissional da Amazônia, Associação Beneficente e Esportiva Arte Suave, Federação Paraense de Jiu Jitsu e Associação Beneficente Amigos da Família “diversas irregularidades como: ausência de conta específica para atender o termo de fomento, saques diários em espécie, ausência de comprovação das despesas de pessoal, entre outros, que através da análise dos autos apresentam indícios de irregularidades, o que possivelmente pode vir a ensejar em graves danos ao erário”.

 

Por isso, o auditor geral do Estado, Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva, decidiu instaurar investigação preliminar para apurar possíveis irregularidades no Fundação Propaz, no que se refere a liberação de recursos em Termos de Fomento para as Organizações Sociais Civis de Interesse Público. O inquérito terá prazo de 90 dias para ser concluído, prorrogável por igual período. As investigações serão feitas sob sigilo.




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