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A mineração e o Pará

Lúcio Flávio Pinto - 05/03/2019

Créditos: pebinhadeacucar.com.br

O crescimento do PIB do Brasil no ano passado foi mais acelerado nas regiões Norte e Sul, com alta de 2,7%. O pior desempenho foi do Centro-Oeste, que ficou praticamente estagnado, segundo análise do banco Itaú.

 

As demais regiões registraram um desempenho próximo ao da média nacional, que foi de 1,1%, segundo o IBGE, que divulgou os dados oficiais na semana passada: o sudeste cresceu 1%, e o Nordeste avançou 1,2%.

 

Na Amazônia, o melhor desempenho foi o do Pará, que cresceu 3,1%, beneficiando-se da expansão da mineração. No final de 2016, a Vale inaugurou o S11D, em Carajás, o maior projeto de mineração do mundo, com investimento de 14,3 bilhões de dólares (mais de 50 bilhões de reais). Já no Amazonas, a expansão foi de 2,7%, graças a alguns segmentos da Zona Franca de Manaus.

 

O Espírito Santo foi o Estado com o melhor desempenho de 2018, de 4,8%, recuperando-se dos prejuízos causados, em 2016, pelo rompimento da barragem de Mariana, que fez o PIB encolher 7,8%. No ano passado, o Estado foi o único a receber a nota máxima do tesouro nacional em relação à sua capacidade de pagamento. O Espírito Santo possui um perfil assemelhável ao do Pará, além de estar vinculado a Minas gerais na extração e exportação de minérios.




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