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Empresa que venceu licitação para transporte coletivo deve contratar 300 rodoviários que já estão em atividade

Weldon Luciano - 06/02/2019

A empresa Resende e Batista, vencedora da licitação das linhas de ônibus em Santarém, confirmou nesta quarta-feira, 6 de fevereiro, a possibilidade de aproveitamento da mão de obra local. Segundo o proprietário, João Batista, que participou de uma reunião com representantes do poder público para tartar do assunto, a prioridade será a contratação de cobradores e motoristas que já estão em atividade. O levantamento feito pelo Sindicato do Rodoviários aponta que se a Resende não absorver essa mão de obra, cerca de 500 funcionários ficariam desempregados. Pelo menos 300 dos seus associados atuam nas funções de motorista e cobrador.  A previsão é de que a empresa inicie suas atividades já no segundo semestre.

“O nosso RH já está fazendo esse levantamento e avaliando currículos. Vamos contratar quantos forem necessários para o melhor atendimento possível à população. Nossa prioridade será para os trabalhadores do setor que estão registrados, depois os que estão trabalhando e não têm registro ainda, e por fim, os que não estão trabalhando”, afirmou o proprietário.

Ainda segundo a empresa, atualmente, a frota de 100 ônibus que deve atender as linhas está sendo montada, devendo ser composta por 50 veículos novos e outros 50 seminovos. A admissão de funcionários das empresas que não foram contempladas na licitação foi uma pauta levantada pelo Sindicato dos Rodoviários. O temor da entidade é que haja demissão em massa, além da possibilidade de aumento da tarifa e a possibilidade de áreas da cidade ficarem descobertas, já que a nova frota contará com 65 ônibus a menos do que o número disponível atualmente. Conforme analisamos, há a possibilidade da empresa licitada atuar com a tarifa congelada, pelo menos até o fim do ano, ficando em R$ 3 e não os R$ 3,40 apontados nos estudos de viabilidade técnica. O proprietário nega que áreas da cidade possam ficar descobertas.

“Iremos atender a população de acordo com a necessidade. Ainda que o edital não tenha contemplado determinadas regiões, e tenha reduzido o número de ônibus em algumas, nós vamos atender os usuários. Aonde for necessário, vamos aumentar a cota”, conclui João Batista. 




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