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Em reunião no MPT, rodoviários propõem acordo com prefeitura sobre contratação por empresa vencedora de licitação

Weldon Luciano - 27/09/2018

Após uma reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), Sindicato do Condutores Rodoviários de Santarém e a Prefeitura sinalizam um possível acordo sobre as vagas que serão ofertadas pela empresa que vencer a  licitação das linhas de ônibus. De acordo com o que apurou a reportagem do Portal OESTADONET a proposta é que após o fim do processo licitatório, a empresa vencedora possa contratar os funcionários das empresas que já atuam no mercado. Em contrapartida, o Sindicato deve organizar o cadastro dos currículos de cobradores e motoristas, além de promover cursos de qualificação junto ao Sest Senat para deixá-los aptos a preencherem estas vagas.

“Foi uma reunião muito produtiva, verificamos alguns pontos e vamos conversar com a categoria em uma assembleia para comunicar o que está sendo negociado”, diz o presidente do Sindicato dos Condutores Rodoviários, Celso Santos.

O Portal OESTADONET tenta contato com secretário de Mobilidade e Trânsito, Paulo de Jesus, para ouvir a versão da prefeitura sobre a reunião. A reportagem tentou o contato com o procurador do trabalho Lucas Santos Fernandes, que está acompanhando o caso, mas fomos informados de que ele está em viagem para Altamira.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, a categoria não é contra a realização da licitação para as linhas de ônibus, apenas propõe mudanças em alguns quesitos. O principal deles é a possível demissão em massa após a empresa vencedora assumir o contrato. O edital prevê que a empresa licitada utilize uma frota de 100 ônibus e não 165 como as empresas utilizam hoje. Esta redução traz impacto direto para a categoria pois pode causar a demissão de aproximadamente 500 funcionários. Os rodoviários propõem que a frota deve ser de no mínimo 140 veículos.

Sobre a possibilidade de novas paralisações, como a que ocorreu no dia 21 de setembro, e contou com o apoio de estudantes e entidades sindicais, o presidente do sindicato ressaltou que enquanto houver as negociações não há a necessidade e estão descartadas.




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