Prisão que abalou Santarém fez um ano; condenado por pedofilia e abuso sexual, médico cumpre pena em Belém
Médico Álvaro Cardoso cumpre pena no centro de reeducação do Coqueiro, em Belem -
O juiz Alexandre Rizzi, da Primeira Vara Penal de Santarém, condenou no dia 25 de outubro de 2017 o médico Álvaro Cardoso Magalhães denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de estupro de vulnerável e pedofilia, juntamente com Odete Fritz e Darliane dos Santos. No início de novembro a defesa do médico recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado, mas até o momento, o TJPA marcou o julgamento do recurso.
A sentença, ainda sob segredo de justiça, condenou o médico a 22 anos de reclusão e as duas mulheres a 14 anos de prisão, todas as penas a serem cumpridas em regime fechado.
Alvaro, Odete e Darliane foram presos no dia 5 de julho deste ano, por ocasião da operação Anjo da Guarda, desencadeada pela Delegacia da Mulher, Ministério Público e Polícia Civil, que comprovou a existência de um esquema de abuso sexual de menores em Santarém.
Os menores - uma menina de três anos e uma bebê de três meses de idade- foram abusados sexualmente pelo médico e pelas duas mulheres, que marcavam encontro em motel usando aplicativo de celulares. O médico também colecionava filmes pornôs em seus equipamentos de informática e telefonia.
Alvaro Cardoso cumpre prisão preventiva no Centro de Recuperação do Coqueiro, em Belém, e Odete e Derliane estão custodiadas na penitenciária feminina de Cucurunã.
