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Dois mocorongos em terras de Monteiro Lobato

15/02/2018

O ilustre escritor santareno Nicodemos Sena relatou - em crônica sua no prestigioso Portal OESTADONET do amigo Miguel Oliveira - o feliz encontro literário e sentimental que tivemos, Nicodemos e eu, em terras de Monteiro Lobato, Taubaté, SP.

Somente a imensa magnanimidade do coração de Nicodemos, tão grande quanto o Tapajós e Amazonas juntos, poderia encontrar palavras tão bondosas para se referir a este humilde catador de palavras, como o fez o autor de Choro por Ti, Belterra.

Nicodemos Sena, que ao lado de Efrem Galvão e Nicolino Campos, já era um dos inspiradores de meu inútil esforço por aprender o ofício de escrever livros, é agora migo terno e fraternal.

Nosso feliz encontro foi promovido pela sensibilidade de outros novos amigos, Luiz Antônio Cardoso e sua gentil esposa Anete Simões, ambos profundamente ligados à literatura e às artes. Ele apresentador e crítico literário em uma estação de rádio de Taubaté, ambos, respectivamente, presidente e vice-presidente da Academia Rotary de Letras, Artes e Cultura e do Rotary Taubaté.

Meu relacionamento com esse ilustre par se originou a partir de quando minha filha - a advogada Leonora, residente em Taubaté - presenteou o casal rotário com meu livro O Filho do BOTO, cuja leitura originou o honroso convite a que eu me tornasse membro correspondente da Academia Rotary em Taubaté, e fosse agraciado com o Prêmio Mahatma Gandhi por Liderança pela Paz.

Foi uma noite muito feliz, principalmente pelo afortunado encontro com meu novo amigo.

No dia seguinte ao do ditoso encontro com Nicodemos, desci de Taubaté para Ubatuba onde fui descansar olhando a praia de Itaguá e a baía que dá nome á cidade. Mas não me pude dedicar à contemplação até que chegasse à última página do livro que recebera das mãos de meu novo e dileto amigo: Choro por Ti, Belterra.

Foi leitura sôfrega, gulosa, ansiosa pela próxima página até ao final dessa epopeia da nostalgia e da saudade, das recordações de um ancião carente de sua infância perdida.

As palavras de Nicodemos na sua crônica em O Estado do Tapajós me sensibilizaram profundamente, não pelas elogiosas palavras que me dedicou, que não as mereço, mas pela demonstração de amizade e afeto que atestam a generodidade e nobreza de desse ilustre escritor conterrâneo.




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