pms março 2024 iptu
Banpara MARÇO 2024

Inquérito que apura tiro e briga no Celeiro Beer está parado há mais de 2 meses no Ministério Público por falta de perícia em imagens da confusão

11/08/2017

Créditos: Alberto partiu para briga com a pistola em punho, disparando a arma uma vez, em direção aos seguranças do Celeiro Beer.

A Primeira. Promotoria de Justiça Criminal do Ministério Público ainda não ofereceu denúncia ao Poder Judiciário contra Alberto Amaral Lopes, preso em flagrante depois de ter atirado com arma de fogo e se envolver em confusão generalizada na portaria do bar Celeiro Beer, em abril deste ano.

O inquérito policial foi remetido ao MP pelo juiz Flávio Oliveira Lauande, da Segunda Vara Criminal, no dia 2 de junho, mas não foi ainda objeto de denúncia porque a promotoria está aguardando o envio da pericia nas imagens da câmara do sistema de segurança do estabelecimento, que foi requisitada no inquérito.

O inquérito policial presidido pelo delegado José Castro livrou o motorista Alberto Amaral Lopes da acusação de tentativa de homicídio. Seis empregados da casa noturna apresentaram denúncia contra o acusado.

Apesar das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento identificarem Alberto partindo para briga com a pistola em punho, disparando a arma uma vez, em direção aos seguranças, e desferindo um soco em um segurança, o delegado indiciou o acusado nos crimes de lesões corporais leves, injúria, ameaça, falso testemunho ou falsa perícia e crime do Sistema Nacional de Armas.

Relembre o caso

O motorista Alberto Amaral Lopes atirou com uma pistola 380 em direção aos seguranças ao forçar a entrada no bar Celeiro Beer, na madrugada do dia 16 de abril, após ser chamado por um irmão que alegava ter sido agredido por uma pessoa que se refugiou dentro do estabelecimento

A PM foi chamada, efetuou a prisão do motorista e o levou até a delegacia de polícia, onde foi autuado em flagrante por disparo de arma de fogo em local habitado, incurso no artigo décimo-quinto do Estatuto do Desarmamento, com pena que varia de 2 a 4 anos de reclusão.

Alberto alegou no depoimento que viu, ao chegar à casa de shows, seu irmão sendo agredido por seguranças e que efetuou o disparo para fazer cessar a agressão. O indiciado pagou fiança no valor de três salários-míninos e responde o inquérito policial em liberdade.

 




  • Imprimir
  • E-mail