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Classe empresarial faz apelo à Celpa para que Santarém não sofra racionamento de energia

Portal O EstadoNet - 03/11/2015

Há algum tempo Santarém sofre com constantes oscilações no fornecimento de energia elétrica e vez ou outra, com apagões que causam prejuízos à população como um todo, notadamente ao setor empresarial que teme o racionamento de energia, como ocorreu em 1998, em função do nível de água no reservatório da Usina Hidrelétrica Curuá-Una que baixa rapidamente em função da escassez de chuvas na região.

Tanto a instabilidade da rede quanto os apagões são reflexos da sobrecarga no linhão Tramoeste e a solução é a construção da segunda linha de transmissão. Como a nova linha só deve ficar pronta em três anos, a classe empresarial feito apelos à Celpa para que Santarém não sofra racionamento de energia elétrica.

A gente tem conhecimento que no último leilão houve empresas interessadas e já foi escolhida a que vai fazer a nova parte do linhão. Agora queremos saber o valor do investimento e quando vai começar a execução, efetivamenteA nossa preocupação é como vai ficar o fornecimento de energia enquanto isso, porque o novo linhão só deve ficar pronto de dois a três anos. Por isso, estamos trabalhando junto à presidência da Celpa para que Santarém não venha novamente a sofrer com apagões”, disse César Ramalheiro, presidente da Aces (Associação Comercial e Empresarial de Santarém)

De acordo com Ramalheiro, os prejuízos com a interrupção do fornecimento de energia são vários. “Tem queima de equipamentos, perda vendas, mercadorias que são jogadas fora. Hospitais têm problemas, escolas, a economia como um todo é prejudicada. Então, se tivermos racionamento, aí a coisa vai realmente se agravar para o comércio”, frisou.

Nova linha de transmissão

No final de agosto a espanhola Isolux venceu o processo licitatório para a construção da segunda linha de transmissão de energia elétrica do Tramoeste, que irá abastecer prioritariamente os municípios de Santarém, Itaituba e Altamira.

Na licitação, a Isolux apresentou oferta de R$ 117,3 milhões, que representa um deságio de apenas 1,49% em relação à Receita Anual Permitida (RAP), na ordem de R$ 119 milhões, prevista pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Três linhas de transmissão vão compor o novo linhão: Vitória do Xingu a Altamira (61 km), Altamira a Uruará (188 km) e Uruará a Santarém (187 km), uma subestação rebaixadora em Santarém e a ampliação da subestação de Rurópolis e Santarém.




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