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Fim de programas jornalísticos da Rádio Rural é alvo de críticas nas redes sociais e na própria emissora

Portal OESTADONET - 09/11/2017

Nem a postura racista do apresentador da Rede Globo, Willian Wack, revelada em um vídeo que circulou no final de quarta-feira(8) na internet, mobilizou mais a atenção de um grupo de comunicadores e jornalistas santarenos do que as mudanças que vêm ocorrendo na Rádio Rural de Santarém, com a exclusão de programas jornalísticos da grade de programação da emissora e substituição de programas musicais por outros de estilo religioso.

Dos grupos do aplicativo WhatsApp, as opiniões também foram transferidas para a própria Rádio Rural, no programa Sinval Ferreira, que abriu o microfone para que um de seus colaboradores, Ivan Sadeck, criticasse a direção da emissora pelas mudanças.

Tudo começou a partir da postagem feita pelo radialista Ronnie Dantas, no grupo Rural Noticias:

“A derrocada continua! Após tirarem do ar o Estação Show, com Ronnie Dantas, Ivaldo Fonseca acaba de anunciar que o seu tradicional programa Rolando a bola, com mais de 30 anos no ar, vai sair da grade de programação da emissora. O mesmo fim terá mais tradicional ainda Jornal da Manhã que também vai sair do ar. Me pergunto: onde a emissora vai parar”?

A partir daí várias manifestações foram feitas por ouvintes da emissora, que receberam a informação com espanto, tristeza e preocupação. Segundo eles, considerando e levando em conta a tradição, linha editorial e os anos de história da emissora, em Santarém e região.

Frei Florêncio Vaz, foi um dos primeiros a lamentar manifestando a seguinte opinião: “Verdade, Ronny. Daqui a pouco (e isso eh já agora), a Radio Rural de gloriosa história será só passado. A programação atual está decaindo e afastando os ouvintes a uma enorme velocidade. Parece que aqueles q promovem estas mudanças não estão preocupados com qualidade, consciência critica, cultura, dialogo com a contemporaneidade, esportes, nada disso. E o pior eh que este perfil afastara ainda mais os patrocinadores. E assim, será o fim. E o que restar nem de longe vai lembrar a "radio educadora"”.

Florêncio continuou fazendo referências sobre a atual programação e sobre o programa que agrega um grupo de padres: “O programa dos padres de manhã, sendo muito sincero, eu não consigo aguentar...precisavam de todo aquele tempo? As boas manhãs da Rural "ja era".

O ouvinte Eduardo Araújo defendeu a tradição lamentando a mudança: “Querem inovar. Acabando com os programas que tem mais audiência. O meu avô ouvi todos os dias. Me lembro quando era mais criança, a minha vó ligava a rural pela amanhã e acordava com aquela sonora tradicional da rural. Já tipo um despertador pra mim... Um dia desses eu estava conversando com o meu primo, a gente lembrando da casa da minha falecida vó. Que ela também ouvia a rádio rural. E lembrou da abertura da primeira programação esportiva. Aí ela queria lembrar dessa abertura. Um dia gravei e mandei pra ele. E ficamos rindo”.

O ouvinte Alessandro Oliveira defendeu a mudança e solicitou paciência para que se possa aguardar os resultados. Segundo ele: “Toda mudança gera desconforto. Pelo que sei terá um jornal Onde estará inserido o espaço para o Esporte. Causa espanto mesmo por se tratar de anos fazendo parte da grade. Se for pra cortar custos é uma coisa, porque a crise tá feia mas se for pra satisfazer alguma vontade tá ruim. Vamos aguardar o resultado das mudanças que estão fazendo há algum tempo”.

Ronnie Dantas solicitou a opinião de todos, principalmente, aos colegas que já passaram na emissora.

Sobre a preocupação de Frei Florêncio, o jornalista Miguel Oliveira suscitou a reflexão chamando a atenção para outros fatos que vêm ocorrendo no direcionamento dos instrumentos de comunicação da Diocese, como o ocorrido com a Gráfica Thiagão:

Caro Florêncio, o que me espanta é ver a cara de paisagem do bispo com tudo isso que acontece na emissora. Lembrando que foi o próprio bispo foi quem determinou o fim da gráfica Thiagão e a destruição de seu rico acervo de fotolitos e chapas de importantes publicações. Uma emissora confessional, como desconfio que seja o objetivo da nova direção da emissora, não encontra espaço no mercado, uma vez que as mídias sociais e as redes de televisão e rádio já ocupam essa faixa de telespectador/ouvinte. Lamento que isso esteja acontecendo e a maioria, como como diria Zé Geraldo, " sozinho aqui na praça, dando milho aos pombos".

A enfermeira Adalgisa Lima advertiu que “as mudanças: As mudanças podem resultar em prejuízos para o trabalhador como para a própria empresa, pois, ha potenciais patrocinadores que sustentam direto ou indiretamente a atividade econômica do meio de comunicação . Então, faz-se necessário a Prudência, cuidado, rádio é identidade”

O jornalista Ronei Oliveira, ex-funcionário da emissora e ouvinte, fez a seguinte referência sobre o caso: “Como jornalista, católico e ex-funcionário da Rádio Rural, embora nunca reconhecido pelas direções que sucederam o Pe. Luís Pinto com o qual trabalhei, tenho algumas observações.

A Rádio Rural foi fundada por dom Tiago para ser instrumento de comunicação com as comunidades mais distantes, além de proporcionar entretenimento e, principalmente, educação e evangelização. Discordo que a educação não esteja presentes na programação da emissora, pois ela é, e creio que sempre será, diferencial pelo conteúdo e a ética como trata seu público. Porém, me preocupo com a missão evangelizadora tende a ser conduzida com uma tendência, ao que tudo indica, com uma programação totalmente religiosa.

Meu questionamento à direção é: 1. Como fazer chegar o Evangelho a quem está afastado da igreja? (É fácil pescar no aquário) 2. Como transformar a sociedade me isolando dela?

A impressão que dá é que a Rural só vai ter orações, reflexões e celebrações. São importantes, mas seria como se passássemos o dia num templo.

A igreja precisa, como dia o Papa, precisa estar inserida nas realidades do povo, convivendo socialmente e não apenas enclausurada num mosteiro.

Precisamos manter a programação eclética, que leva o evangelho através do jornalismo, do esporte e até das músicas interpretadas muitas vezes como mundanas, mas que algumas também trazem mensagens evangelizadoras (pena que muita gente só perceba quando um padre regrava a música de um cantor sertanejo ou mesmo de bolero).

É falando como a sociedade quer ouvir, como fazia Jesus, que o Evangelho será conhecido.

A jornalista Joelma Viana concorda com Ronei, mas analisou a função educativa da emissora. “Eu trabalhei 16 anos com carteira assinada na emissora e mais uns outros como voluntária Vendo o que acontece com a rádio me entristece. A Rádio pela sua filosofia foi uma opção pra mim. Emissora comprometida com os menos favorecidos. Ao lado do povo. Preocupado com a educação. O projeto Rádio pela Educação conhecido internacionalmente foi o primeiro a acabar, e as escolas que acompanhavam até hoje não tiveram uma explicação. Eu acompanho muitas emissoras de fora e sei que aquelas que optaram por este formato não conseguiram aumentar seus lucros, a não ser aquelas que são mantidas por seus ouvintes. Lamento muito tudo isso. ( eu não ia me pronunciar) Mas calar nunca foi minha opção de vida, mesmo quando era funcionária da emissora”.

O debate foi enriquecido com as contribuições do professor Paulo Lima, que leciona no Iespes. Ele lembrou o convite que lhe foi feito para contribuir nesse novo processo de mudanças ocorridas na Rádio Rural, mas que nunca mais foi convidado para as discussões sobre o assunto.

Eu sempre prefiro opinar tendo informações equivalentes entre as visões sobre o futuro da Rádio Rural. Me lembro de ter recebido o Ercio e conversado sobre a rádio, suas possibilidades e dificuldades. Que era uma rodada de consulta às pessoas que tinha algum envolvimento com a Rádio e que depois conheceríamos esse planejamento. Depois disso nunca mais me convidaram para nenhuma reunião. Eu sempre quis contribuir como quem tem mais contato com as comunidades rurais ribeirinhas e sabe a importância da Rural na vida dessas pessoas. Minha preocupação com a mudança para FM também centra-se nessa discussão, a Rádio terá um alcance menor e não recebi nenhuma informação sobre como contornar esse problema (existem meios técnicos, claro, mas tem custos). A Vanessa pesquisou sobre o tema em seu trabalho de fim de curso no Jornalismo do IESPES e alí tem informações sobre esse desafio. Mas acho que o Ronei foi bem preciso no que disse. A Rádio, com essas mudanças, parece estar se afastando de sua missão. E o Frei Florêncio também, a Rádio Educadora, nome oficial da Rural, vai para onde? A Rádio Rural é um patrimônio da Igreja mas também um patrimônio da cidade. As mudanças estão prejudicando a confiança do ouvinte no futuro da rádio. Seria bom sabermos qual é a estratégia e se não seria bom a Rádio ouvir a voz das pessoas que são a sua força”.

Enquanto o debate rolava no grupo de watshapp Rádio Notícias, o professor Ivan Sandeck ouvinte e colaborador da Rádio Rural manifestava seu desconcerto, ao vivo, no programa Sinval Ferreira Atende:

“ Eu, hoje, fui tomado de alguns sentimentos, de surpresa, por um sentimento de tristeza e ao mesmo tempo um sentimento de indignação , com a notícia circulante com relação a equipe de “iluminados” que estão conduzindo a Rádio Rural de Santarém estão provocando na emissora, com essas sucessivas mudanças na sua grade de programação. Vão terminar o Rolando a bola, já acabaram com o Bola dividida, o Jornal da Manhã. Sinval, eu sou sempre a favor das mudanças. Eu defendo as mudanças. Eu defendo que as coisas sejam feitas, sempre, voltadas para os interesses da comunidade e do povo. [...] Falta para as pessoas que estão conduzindo a direção da Rádio Rural, primeiro a sensibilidade [...] conhecimento histórico da Rádio Rural de Santarém. Esta emissora, ela sempre se apoiou num critério: programas religiosos, jornalismo e programas esportivos. Sempre foram as os três programas que sustentaram, que carregaram, que deram a referência e a identidade da Rádio Rural de Santarém.

De uns tempos pra cá, parece que o grupo que está a frente, parece tá brincando de fazer rádio. Tá brincando de conduzir, né?! A programação da emissora que é a mais ouvida. É é sem dúvida, e até você querendo fazer uma pesquisa popular você vai ver. O pessoal que você vê, vai dizer deu na Rádio Rural. A Rádio Rural falou e essas coisas todas. E as pessoas não têm essa sensibilidade de que a Rádio Rural ela parte da vida, da história do povo dessa região. Sobretudo do nosso povo do interior, do nosso povo do interior. Ela é essa voz que chega as mais longínquas comunidades dessa região toda.

E se ficar ai, troca aqui, troca ali, muda esse horário, tira esse horário. A medida que você vai fazendo esse “mingau de caroço”, nessa programação, você vai perdendo a identidade da rádio. E você vai perdendo patrocinadores. Você vai perdendo ouvintes e vai perdendo sabe o quê? Credibilidade. Credibilidade e respeito.

Eu não estou aqui questionando se tem DR, se não DR na frente. Se tem curso disso ou curso daquilo. Eu estou questionando é que as pessoas que estão à frente da programação da Rádio Rural, responsáveis, elas sejam sensíveis, prudentes e, acima de tudo, tenham conhecimento histórico da emissora . E parem de ficar fazendo mudanças desnecessárias só para justificar: a Rádio Rural agora é moderna, a Rádio Rural agora está se preparando pra ser FM, a Rádio Rural não sei o quê. Isso é discurso, discurso de mundo globalizado. Desse mundo que tudo é passageiro, tudo é efêmero.

O que nós não podemos deixar de considerar, de manter, de respeitar é a importância e valor da Rádio Rural. São 53 anos no ar. E a missão que a emissora tem é de evangelizar. É de anunciar a boa noticia de Jesus Cristo, através de seus programas com as músicas, né? Com a pratica do esporte, com o jornalismo que sempre foi muito respeitado e acreditado.

E agora, chega essa equipe de déspotas esclarecidos ai querendo dar uma de que sabe, que faz e que muda e que faz aquela coisa toda. Paciência Sinval!! Me deixa profundamente entristecido.

Assim como já vi aqui no site várias manifestações de pessoas contestando e protestando da forma mais irresponsável, da forma mais irresponsável, de fazer mudanças na sua grande de programação. Uma emissora que se identifica, se personaliza para o ouvinte pela sua programação , pela sua programação. Quando você muda muda muda você perde a sua identidade.

Vamos respeitar. E respeite, sobretudo, o ouvinte. Respeite o povo. Respeite a comunidade para qual a emissora foi criada por Dom Thiago. Pelo menos se você não tem essa sensibilidade e esse sentimento de respeito por quem cuidou, por quem criou , por quem fez a fez a Rádio Rural aprenda aprenda aprenda, são 53 anos que a emissora está ai

E não podemos deixar que esse grupo que está ai, de iluminados tentem fazer o que bem entendem com a emissora. Acho que a população tem que começar a se manifestar e protestar com essas aberrações ãh, com essas aberrações. Com essas tomadas de atitudes torpes que tem levado a rádio para esse caminho que não é o melhor. Que não é o melhor E que precisa se respeitar tudo aquilo que é a missão da emissora e os princípios que nortearam a conduta nesses 53 anos.

Jornalismo, esporte e, sobretudo, os programas religiosos é o forte da emissora. Agora você me tira a a programação esportiva e tira a questão do jornalismo o que que vai ficar a emissora? Âh?! Cuidado!! Cuidado que o santo é de barro. Cuidado com o andor, pra que a gente não atropele e não atrapalhe. E não leve a rádio para o fundo do poço mais do que ela já esteja. Pra depois ter problemas, olha a gente não consegue mais. Porque essa turma toda que está ai é passageira. Como nós somos passageiros. Mas a gente precisa respeitar é o nosso ouvinte, o nosso ouvinte.

Com todo respeito, aqui vai o meu protesto contra essas medidas incabíveis, irresponsáveis que têm sido tomado quando se faz essas mudanças na grade de programação da Rádio Rural. Só nesse período agora, foram quatro ou cinco mudanças. Ninguém sabe qual é a programação hoje, qual vai ser daqui um mês, daqui uma semana. Muda-se tanto. Respeito, Sinval. Respeito”.

Conceição Menezes, enfermeira, representando a União de Entidades Comunitárias de Santarém, informou que a entidade “vem recebendo de nossos comunitários e ouvintes reclamações sobre a nova cara que querem dar para a nossa queria Rádio Rural. Destacam que programas que   foram substituídos por outros estão fazendo falta e descaracterizam a rádio mais ouvida da Amazônia. Que com essas inovações passa a perder parte de seus rádio ouvintes”.

O jornalista e professor Ormano Souza, fez um histórico das mudanças por quais a programação da Rádio Rural experimentou nas últimas décadas. Abaixo o depoimento de Ormano.

“Reporto-me sobre as últimas informações acerca de mudanças na grade de programação da Rádio Rural. Exponho o ponto de vista de alguém que tem ainda raízes nessa emissora. Não é à toa que vez por outra encontro alguma pessoa e pergunta: "e aí, ainda estás na Rural"? Imaginem só. Há anos me dedico à educação e, esporadicamente, contribuo em alguma programação especial da emissora.
Há dois vieses a se entender tantas mudanças na programação e no quadro de pessoal. Um, o que mais pesa do ponto de vista administrativo, é o fator econômico, que a emissora não consegue se equilibrar há décadas. O outro é religioso, procurando tornar a emissora mais "evangelizadora", com mais programas religiosos em horário nobre. É aqui reside um grande equívoco.
Eu, como tantos outros colegas, demos "a vida" pela emissora. E quase literalmente perco a vida nesse mister. Trago marcas no corpo como lembrança dessa época, mas, mais indeléveis são as que estão no coração.
Desde que padre Valdir Serra assumiu, e assumiu com a arrogância (falo sem nenhum rancor), dizendo que a emissora era dele (estava legalmente, na condição de responsável pela concessão, em seu nome). Demitiu todos os diretores do Sindicato dos Radialistas assumindo todos os ônus dos direitos trabalhistas, inclusive de um ano a mais pela estabilidade no trabalho. Foi nessa época que "dancei". E faço questão de esclarecer que jamais "comprei briga" com a emissora. Foi a própria empresa que reverteu o processo de demissão sem justa causa por demissão por justa causa, porque, naquela ocasião, a Subdelegação do Trabalho não aceitou a demissão pretendida, sob o motivo de ser risco à organização sindical.
Naquela ocasião começou  processo de maior inserção de programas religiosos.
As direções sequentes mantiveram um alinhamento nesse mesmo norte. Todavia, incompetentemente, não se conseguiu investir e estruturar o setor comercial. Com todo o respeito pelas iniciativas que ocorreram de envolver o ouvinte como corresponsável pela manutenção da rádio, era utopia demais pensar que com duas dúzias de contribuintes pagando dez reais por mês poderia-se manter a emissora. O envolvimento do ouvinte foi salutar como um sujeito que acompanha a emissora, mas era um sonho de Baco, inebriado pelo vinho, acreditar que ajudaria na manutenção dos custos astronômicos.
As falhas têm sido sucessivas, até no fato de haver diretores demais. Também por sucessivas direções tenho me colocado à disposição para contribuir com discussões. Jamais almejei mais que isso, até porque meu tempo é extremamente limitado. Infelizmente, as decisões são tomadas pelas mesmas cabeças iluminadas, cuja verdade absoluta não lhes permite ter uma visão mais crítica, ver que detalhes poderiam contribuir para melhorar a programação. Prefere-se jogar pelo ralo a credibilidade conquistada pela emissora.
Não se diga que tudo isso seja consequência da crise que assola o país. Que crise? Sempre houve crise. O problema é que ao longo dos anos não se tem enfrentado estrategicamente e competentemente.
Em contrapartida, investe-se em programas de "evangelização". Ora, senhores, grande, grande equívoco. Subir nos telhados e evangelizar não é - perdão pela presunção das palavras - como fazem alguns que se põem em esquinas e ficam gritando o nome de Jesus. É o mesmo que se vê. Tira-se programa ao vivo que dialoga com o ouvinte - é um dos elementos característicos do rádio -, e se põe um programa enlatado para rezar a ave-maria às dez da manhã. Quem ouve? Com todo o dinamismo da vida cotidiana, quem vai parar para rezar nesse horário?
É ledo engano. Mudar a programação a todo momento é como trocar de roupa, ou, mais radicalmente, trocar de parceiro. O ouvinte não tem referência.
Nem a mudança de modalidade de AM para FM vai garantir melhorar a performance da emissora, se não for repensada a programação.
Vençam a crise com inteligência, não com decisões por arroubos, que venham a prejudicar a tradição dessa em que se dizia: "deu na Rural, então é verdade".
Ormano Sousa, católico e fiel ouvinte da Rádio Rural”.

O Portal OESTADONET não conseguiu contato com novos dirigentes da emissora. Èrcio Santos, por exemplo, procurado por telefone e whatsapp, não respondeu aos chamados até o fechamento desta matéria.




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