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Sindicato estima que 45% dos trabalhadores da construção civil estejam desempregados em Santarém

Weldon Luciano - 14/01/2019

José Maria Viana, presidente do sindicato dos trabalhadores da construção civil de Santarém -

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Santarém, oeste do Pará, estima que atualmente, 3.100 trabalhadores estejam desempregados. De acordo com o levantamento feito pelo presidente José Maria Viana, e que o Portal OESTADONET teve acesso, isto representa algo em torno de 45% da mão de obra qualificada do município. São trabalhadores que apesar de possuírem larga experiência, não estão conseguindo emprego devido à crise instalada no setor desde o segundo semestre de 2017.

“São trabalhadores que estão qualificados para o mercado, com carteira assinada e já atuaram em grandes obras pela cidade, mas que no momento estão sem oferta de emprego. Vivemos uma crise, que também vem afetando o estado do Pará de uma maneira geral. Desde 2017, que o mercado vem apresentando números ruins e a gente torce para que novos projetos possam ser encaminhados o mais rápido possível para que estes empregados possam ser recolocados no mercado”, diz o presidente.

A expectativa é de que novos projetos possam absorver estes trabalhadores como a conclusão do estádio Colosso do Tapajós, o prolongamento da avenida Moaçara até a rodovia Everaldo Martins com a construção de um viaduto no cruzamento com a BR-163 e os portos da região do Maicá, caso a obra saia do papel. Ainda segundo o Sindicato, pelo menos 12 projetos de prédios de alto padrão devem ser executados entre 2020 e 2022, o que pode abrir algo em torno de 400 a 600 novos postos de trabalho.

“Algumas reuniões entre a federação estadual dos trabalhadores e o atual governo do estado sinalizam a retomadas das obras de conclusão do estádio Colosso do Tapajós nos próximos meses. Temos também o prolongamento da avenida Moaçara até a rodovia Everaldo Martins com a construção de um viaduto no cruzamento com a BR-163, que é um projeto que está em andamento e que em breve deve iniciar os trabalhos. Caso haja a liberação para a construção de portos no Maicá, o empreendimento acaba sendo uma alternativa também para estes trabalhadores”, conclui José Maria. 




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