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UFOPA apresenta resultados tímidos em mercado, inovação e internacionalização, aponta ranking

Weldon Luciano - 02/10/2018

Fundada em 2009, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), sediada em Santarém, oeste do Pará, ainda apresenta resultados tímidos no quesito mercado. Foi o que apontou o Ranking Universitário da Folha (RUF), avaliação anual feita pela Folha de São Paulo desde 2012 e reúne dados sobre 196 Universidades públicas e particulares do Brasil.

Com a nota 35.68, a UFOPA aparece na 137ª posição. Atualmente a instituição possui 7.046 alunos e 38 cursos. A melhor pontuação obtida foi no quesito pesquisa, com a nota 21.09, obtendo a posição 92 no quesito. Na parte de ensino e internacionalização as notas obtidas foram 9,18 e 3,16, respectivamente, correspondendo as posições de 143 e 32 em cada quesito. Nos quesitos inovação e mercado, as notas foram 1.78 e 0.47 deixando a UFOPA nas posições de 84 e 186, respectivamente nesta avaliação.  

O quesito mercado, que corresponde a nota mais baixa da Instituição, representa 18 % do total da nota geral e considera a opinião de 5.444 profissionais de RH consultados pela Datafolha em 2016, 2017 e 2018 sobre preferências de contratação.

O quesito pesquisa, maior nota obtida pela UFOPA, corresponde a 42% da nota total, levando em conta o número de publicações cientificas a nível nacional. Internacionalização, que corresponde a 4% da nota geral, levou em conta o número de publicações em coautoria internacional nos anos de 2011 e 2015, além do número de citações internacionais recebidas pelo Web Science em 2016.

Os dados que compõem os indicadores de avaliação do RUF são coletados pela nas bases do Censo da Educação Superior do Ineo-Mec, Enade, Scielo, Web of Science, Inpi, Capes, CNPQ, fundações estaduais de fomento à ciência e em duas pesquisas feitas pelo Datafolha.  Uma das novidades é o indicador de inovação com peso de 4% na nota final, passou a contabilizar, além das patentes solicitadas pelas instituições de ensino, a quantidade de estudos acadêmicos publicados em parceria com o setor produtivo. O RUF deste ano também amplia de 2 para 5 anos (2011-2015) o recorte temporal de coleta dos dados relativos à produção científica das escolas do país.

Outra mudança metodológica diz respeito ao valor dado à nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) na formula do RUF. Esse componente, agora, passa a valer quatro pontos- o dobro do que valia na edição anterior do Ranking. Ensino, pesquisa, mercado e internacionalização também são avaliados.




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