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Rômulo Maiorana Jr. volta atrás, de novo!

Lúcio Flávio Pinto - 08/08/2018

Há muitas eleições é a mesma coisa: Romulo Maiorana Júnior anuncia – ele mesmo – a sua candidatura. Não aceita menos do que um cargo majoritário: de governador ou senador. Quando controlava  os veículos do grupo Liberal, a notícia era dada com destaque, sempre emoldurado pela foto do ex–quase-futuro candidato, em tamanho maior. Mas era tudo jogo de cena, autopromoção, capricho, vaidade. Pesaroso, admitia que queria, mas não podia disputar a eleição. Se fosse viável, ele aceitaria receber seu diploma em seu luxuoso gabinete na sede de O Liberal. Mas ir para o interior, subir em palanques, abraçar o povoera demais.

Romulo Jr. ensaiou o passo à frente nas suas excursões da promoção “Andando pelo Pará”, pelo alegado propósito de contribuir, com a sua elegância, tirocínio e liderança, para o bem do interior do Estado, tão pouco conhecido – ou totalmente desconhecido – na capital. Foi a alguns municípios com seu séquito, dando a sensação, aos devotos acompanhantes, de não se dar conta de onde realmente se encontrava. Se fosse em Miami, ele se sentiria em casa. Mas em Marabá ou Santarém? Cessado o patrocínio comercial, cessou o interesse e nunca mais.

Desta vez, porém, seria para valer. Ele se filiou ao PMN no ano passado. Na semana passada noticiou a indicação do seu nome pelo partido para uma das duas vagas de senador. Ontem, porém, comunicou nova desistência. Alegou que a família, em repentina manifestação, se opôs à sua carreira política, embora a especulação sobre essa hipótese remonte há meses. Apesar de tudo, foi a repetição do passado. Se quisesse ser candidato, “Rominho” teria se desincompatibilizado em tempo das suas empresas, o que não fez.

Queria, mais uma vez, se aproveitar da notoriedade que lhe proporcionou o grupo de comunicação construído pelo pai em 20 anos, de 1966 a 1986, surfando nas ondas de um poder que se tornou superior ao da Folha do Norte, de Paulo Maranhão. Sem igual, portanto, no Pará e no norte do país, na sua época.

Os irmãos tiraram o poder real de Romulo Maiorana Jr. no grupo Liberal. Mas ele resiste, um tanto com seus novos e velhos negócios. E muito com fantasias (como a do combate à corrupção, que ele apregoa da boca para fora), dente as quais a de se tornar um grande político. Mas nem bionicamente ele conseguiu, até hoje. O povo, penhorado, agradece. De mistificações, anda bem servido em todas as eleições.

Reproduzo a mensagem de Rômulo aos dirigentes do Partido da Mobilização Nacional, tal como ela foi escrita.

Quero agradecer ao Partido da Mobilização Nacional (PMN) pela indicação do meu nome como candidato ao Senado Federal.

Porém, venho justificar que por motivos particulares, onde minha família (esposa e filhos) reagiram contra minha candidatura neste momento, para qualquer cargo público, a fim de dar total desenvoltura ao novo grupo, que tem meu nome ROMA.

Isto não significa que vou me ausentar dos corredores da política, muito pelo contrário. Após as eleições volto a falar muito dos bastidores políticos.

Agradeço a quem, porventura, pensou em votar em mim.

Não Jogue seu voto fora. Estude, investigue bem quem será o seu candidato, pois o futuro do nosso País e do nosso Estado está dependendo do seu voto.

Vote certo. Vote contra a corrupção.

Romulo Maiorana Jr




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